Leonardo David Pires Barcelos1; Diogo Borges Pedroso1*; Valter Simões Deperon1; José Rodrigues Nava1; Gabriel Campelo dos Santos1; Daniel Augusto dos Santos Soares1
Introdução: O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil,
depois do câncer de pele não melanoma. O objetivo é avaliar a percepção dos
estudantes de medicina sobre o câncer de mama e reconstrução mamária.
Métodos: Trata-se de estudo transversal piloto composto por alunos do 5º e 6º ano de
curso de medicina, realizado de maio de 2016.
Resultados: Foi questionado se há possibilidade de reconstrução mamária após a
mastectomia, sendo que de forma unânime 100% foi sim. Para melhor
caracterização, foi perguntado se a reconstrução pode ser feita no mesmo
momento da mastectomia, 69 (57,5%) estudantes marcaram sim e 51 (42,5%)
negaram. Em análise aos conhecimentos cirúrgicos, foi perguntado se os
mesmos conhecem alguma técnica de reconstrução mamária, sendo que 49
(40,83%) responderam que sim e 71 (59,16%) negaram conhecer. Em relação ao
encaminhamento à especialidade médica mais preparada para acompanhar e
realizar a reconstrução mamária, 93 (77,5%) discentes elegeram a cirurgia
plástica e 26 (21,66%) a mastologia. Quanto à possibilidade de reconstrução
de mama em pacientes que farão radioterapia adjuvante, 66 (55%) responderam
sim, 51 (42,5%) não e 3 (2,5%) não souberam responder. Quanto a esta
possibilidade mesmo em pacientes com implantes de silicone, 59 (49,16%)
responderam sim, 3 (2,5%) responderam não e 58 (48,33%) afirmaram não saber
sobre o assunto.
Conclusão: Observou-se que a Mastologia vem ganhando espaço na reconstrução de mama,
inclusive no meio acadêmico, devido ao alto percentual de resposta de que a
mesma seria mais preparada do que a Cirurgia Plástica para reconstrução
mamária.