GABRIEL HENRIQUE GONTIJO CARNEIRO1,*; FILIPE REIS PEDRA1; GILBERTO INÁCIO CARDOSO1; MARCELO MARTINS CASAGRANDE1; SÉRGIO ANTÔNIO SALDANHA RODRIGUES1; GUSTAVO MOREIRA COSTA DE SOUZA1
Desde o primeiro relato de lipectomia abdominal, em 1899, as técnicas para cirurgia do contorno abdominal passaram por modificações e aperfeiçoamentos que permitiram aprimorar os resultados estéticos e funcionais, além de reduzir a incidência de complicações pósoperatórias. Dentre as várias complicações potenciais, a necrose de pele e subcutâneo encontra-se entre as mais prevalentes. O anseio do cirurgião por atingir resultados cada vez mais desafiadores, a execução de cirurgias margeando os limites de segurança, a escolha de técnica inapropriada e a má indicação cirúrgica são os principais fatores relacionados à ocorrência de necrose e demais complicações após abdominoplastia. O relato apresenta um caso de necrose do retalho abdominal após lipoabdominoplastia em uma paciente previamente hígida.