RENATO ROCHA LAGE1,*; CAMILA CRISTINA SILVA MENDES5; RODRIGO PIMENTA SIZENANDO1
Atualmente, o culto excessivo à beleza e sua associação com o sucesso pessoal, pela mídia, são fatores determinantes na crescente busca por procedimentos estéticos. Entretanto, ocasionalmente, o desejo de ter a aparência modificada pode relacionar-se a transtorno de personalidade, sendo o tipo borderline de difícil identificação e entendimento por profissionais sem conhecimento específico. Este artigo relata caso de paciente com transtorno de personalidade borderline, inicialmente não percebido pelo cirurgião plástico, que gerou grande sofrimento e grandes conflitos no relacionamento entre paciente e equipe. A avaliação psicológica pré-operatória permite identificar transtornos que contraindiquem o procedimento, visando a evitar problemas e frustações futuras. No acompanhamento pós-operatório, o psicólogo oferece apoio ao paciente e aos seus familiares. Portanto, é de fundamental importância que o psicólogo integre a equipe interdisciplinar de atendimento ao solicitante de cirurgia estética.