RICARDO LUIS VANZ1,*; FRANCIELE PERONDI2; CELSO JANDRE BOECHAT1
Introdução: Muito se discute sobre a formação do cirurgião plástico na especialização
médica nacional e internacionalmente. Há necessidade da busca por melhoras e
padronização na formação visando o futuro da especialidade.
Métodos: Foi avaliado protocolo preenchido no Congresso Brasileiro de Cirurgia
Plástica (Belo Horizonte) por especializandos do terceiro ano.
Resultados: Foram distribuídos 230 protocolos. 113 protocolos foram incluídos. A amostra
incluiu 71 homens e 41 mulheres. 34 eram de serviços cadastrados pela
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e 71 eram de serviços
cadastrados pelo Ministério da Educação e SBCP. 96 afirmaram que em seus
serviços são realizados procedimentos puramente estéticos, com média de
54,3% de procedimentos estéticos. O procedimento com menos confiança em
realizar foi transplante capilar, e mais confiança foi abdominoplastia. Área
de interesse mais requisitada foi rinoplastia e a menos foi abdominoplastia.
Os especializandos estão regularmente satisfeitos com seus programas, com
média de 3,89, em uma escala de 1 a 5. O procedimento que deve ser mais
realizado foi rinoplastia, sendo necessário, do ponto de vista deles,
realizar mais de 10 procedimentos. Os especializandos sentem-se bem
preparados pela programa, com média de 3,8 em uma escala de 1 a 5. 65% deles
acham necessário fazer fellow, sendo o mais requisitado de mastologia. O
procedimento mais realizado foi mamoplastia redutora. A maioria dos
especializandos quer trabalhar em clínica privada.
Conclusão: Visando aprimorar a formação acadêmica, é necessário que os serviços
credenciados se adequem aos requisitos necessários para a boa formação dos
especializandos.